"Não são metades, e sim duas pessoas inteiras, que acabam por se completar. Sempre somando, pois 1+1.
Após o primeiro "dia dos namorados" que passo acompanhada revelo que nunca esperei que seria com alguém me fizesse tão bem.
Que estaria ao lado de alguém que me atura mimada, mal-humorada, stressada e antipatica; que aguenta toda a minha falta de jeito para relacionamentos - poderia dizer até que falta de jeito para sentimentos, culpa de todo aquele amontoado de traumas e faz com que em algumas situações eu seja vista como pouco carinhosa.
E que mesmo com tudo isso e mais um pouco, essa pessoa ainda continua comigo.
Nunca imaginei que estaria com alguém que além de namorado, é meu companheiro. Que quero comigo em todas as outras datas, qualquer que ela seja.
É quem amo!
E amo muito o meu Broto!
(O post era pra ser no dia 12/06, onde eu iria aderir a tradição e, assim como a maioria dos outros casais, declarar o que sinto. Porém a data é o de menos, o que escrevo não precisa de dia especifico para ser dito.)
Várias vezes me pego pensando, deveriamos ter controle sobre a tal "memória seletiva", poder apagar todas as lembranças indesejadas. Principalmente as boas.
Sim, são essas as piores, que deixam rastros, saudade!
Se tivessemos registros apenas das coisas ruins não iriamos quere-las novamente, não iriamos pensar porque mudou, porque se foi, porque disse, porque não quer, porque não conseguiu... Porque... Porque...
Também não usariamos tanto essa maldita palavra que está em todo lugar e a toda hora! Sempre descrevendo e questionando o talvez indevido. Sempre trazendo de volta as tão inadequadamente nomeadas "boas lembranças".
Ao contrário do que possa parecer, estou feliz. Sou feliz!
E não, não trocaria nada do que vivo hoje por coisa alguma! Apenas gostaria de poder ter tudo, harmonicamente. Sem lembrança ou porque para chatear.
(Contraditório? Para quem lê pode parecer, porém é bem claro para quem escreveu.)
